Livros sobre os Temas da Campanha da Fraternidade
Como já disse, tive minhas primeiras publicações há cerca de trinta anos.
Mas foi somente em 1997, que a convite da Editora FTD, comecei escrever os dois livros (infantil e infanto-juvenil) sobre temas da Campanha da Fraternidade que a editora lança a cada ano. Os livros que escrevi nesse primeiro ano foram: Amigos da Amazônia e Amazônia, quem ama respeita!




Meus Livros
Até o momento (2020) tenho 58 lançamentos sendo que 10 são de cunho mais didático. Todos os demais são histórias que levam conhecimentos e valores. A maioria dos meus livros é pela editora FTD Educação. Outros livros são pelas editoras: Editorial 25, Elementar, Ave Maria e Letras do Vale.
Dois deles merecem comentário à parte: A Terra vista do alto e O catador de papel.
A Terra vista do alto
Escrevi A Terra vista do alto, sob a supervisão do Prof. Dr. Jurandir Sanches Ross, catedrático da área de Geografia da USP. Esse livro tem uma história. Por um tempo ficou engavetado.
O livro conta a história de uma viagem de balão durante a qual, Rony, o piloto, fornece informações para duas crianças (Rafael e Mariana) sobre relevo terrestre. Acontece que como eu nunca havia voado de balão, estava encontrando dificuldade para desenvolver a história.
Sendo assim, engavetei-a. Mas depois de um tempo, como desafio, resolvi tirá-la da gaveta e terminar de escrever. Entrei na internet e comecei a procurar por pilotos de balão. Descobri que são poucos. Por sorte descobri dois irmãos libaneses, Sandro e Sacha e fiz amizade com eles.
Com orientação deles consegui terminar a história e encaminhá-la para a Editora FTD.
O editor que leu a história me chamou e disse que para ela ficar mais atraente deveríamos incluir um acidente. Conversei com o Sandro e o Sacha sobre essa exigência feita pelo editor. Os dois, apesar de me garantirem que voar de balão era muito seguro, sugeriram um acidente causado pelos ventos rotores.
Foi o que eu fiz e o livro foi publicado e lançado numa bienal em São Paulo, ocasião em que também Marcelinho Carioca, então jogador do Corinthians, ao meu lado, lançava pela mesma editora seu livro Cartilha do Marcelinho.
Depois de algum tempo que o livro já havia sido lançado, os irmãos Sandro e Sacha me convidaram para fazer um voo de balão em Rio Claro, interior paulista. E pra lá eu fui acompanhado da minha esposa Darci.
O balão, apenas pra duas pessoas, era comandado pelo Senhor Pascoal, pai dos irmãos libaneses. Enchido o balão e soltadas as amarras, decolamos. Darci registrava tudo com uma câmera fotográfica. Por ironia do acaso, na hora do pouso, o mesmo acidente que eu havia colocado na história acabou acontecendo comigo. Por três vezes o vento forte tombou e arrastou no chão o envelope (parte mais volumosa do balão, com a função de reter o ar quente) e o cesto do balão. Saí todo ralado. Também, por que o editor exigiu que colocássemos um acidente na história? Deu no que deu!