Darci, Esposa e Companheira

Numa das vezes que levei meu irmão Geraldo a São Pedro, onde ele tinha parentes,  fiquei conhecendo aquela que seria minha esposa e grande companheira. A ela devo grande parte do que eu sou. Nosso casamento aconteceu em 12 de setembro de 1976 na Igreja de São Pedro, em São Pedro, SP.

A festa foi um churrasco num rancho de sapê para criação de bicho da seda, todo enfeitado com muita primavera que apanhei na sede da Nestlê, onde trabalhava Cadeo, cunhado da minha esposa.

Darci, professora hoje aposentada de Língua Portuguesa e Inglesa, é um verdadeiro exemplo de esposa, de mãe e de avó. Não sei o que seria da minha vida sem ela. É ela inclusive, que faz o primeiro copydesk de tudo o que escrevo deixando os textos bem melhores. Por isso sou-lhe imensamente grato.

Fernando Carraro e sua esposa Darci Maria Aranha Carraro.

Três Pais

Darci é da cidade de São Pedro, e fui lá que a conheci. Seu pai, Antonio Aranha com o qual convivi por cerca de 40 anos foi para mim um segundo pai. Considero Dom Bosco meu terceiro pai, pois devo a ele, na pessoa de seus seguidores, toda a formação que tenho. Por isso mesmo costumo dizer que tenho três pais. Minha santa mãe, pessoa boníssima e religiosa, me conduziu-me pelos caminhos do bem e de Deus.

Meu pai com o qual convivi apenas onze anos, veio a falecer com 64 anos, tendo sido enterrado no dia do seu aniversário: 18 de Junho. Desde os cinquenta anos, quando passou a ter problemas no coração por ter caído de uma ponte, se aposentou por invalidez. Minha mãe, uma santa mulher, viveu até seus 79 anos, tendo falecido em 1º de Maio, dia do meu aniversário.

Sou imensamente grato a eles por me terem dado a vida e cuidarem de mim.

Deles só guardo bons exemplos. Aos salesianos, sucessores de Dom Bosco, devo toda a minha formação acadêmica, humana e religiosa. Meus filhos Fernando e Fabrício são meu orgulho e a razão do meu viver.

Fernando Carraro, esposa e filhos em foto de época.

Total dedicação às Escolas

Dediquei grande parte de minha vida ao magistério. Sempre tive muito amor e paixão pela minha profissão. Em 1980 me efetivei-me na rede pública estadual como professor de Geografia. Lecionei em escolas públicas e particulares, as mais diversas, conforme já mencionei. Bom que se diga que o mesmo entusiasmo com que me dedicava a uma, dedicava igualmente à outra: excursões, muitas, pra várias partes do país, teatros, gincanas, projeções de filmes, aulas com audiovisuais, exposições, projetos.

No Liceu Coração de Jesus criamos o grupo ecológico Eco LiceuVERerdaDE, sendo que fomos três vezes plantar na Mata Atlântica, num lugar da mata dizimada pelo fogo por causa da queda de um balão.

Durante esses anos de magistério fazia questão de produzir minhas próprias apostilas, um prenúncio dos livros que viria a produzir mais tarde.

Aulas e trabalhos interessantes com alunos foram alvo de reportagens do jornal Folha de São Paulo e TV Cultura (lançamento do livro Gente Miúda, escrito por 90 alunos da Escola Estadual Sebastiana Silva Minhoto, livro esse que recebeu elogios da Unesco e da Secretaria da Educação de São Paulo), revista Veja (trabalho sobre economia de água), revista Visão (realidade brasileira), TV Globo (trabalho sobre economia de água), TV Manchete (apresentação do livro Gente Miúda no extinto programa do apresentador Ferreira Neto), TV Bandeirantes (apresentação do trabalho: Por quê?, Como, Quando, Onde Estudar? e Educação para o trânsito, (audiovisuais produzidos pela empresa Sono viso do Brasil do Rio de Janeiro com gravação de Cid Moreira).